O vento soprou
Levou tudo que não servia
A chuva lavou
Purificou nossa poesia
Acolhida a morte pela terra
Brota vida nasce nova era
No chão da ciranda
Na água do parto
No vento do arrasto
Fogo, fé, em contato
Nascem meninas, nascem meninos
O ser mais puro, vital
Corpo em branco, olhos de espanto
Prontos pra recomeçar
O meu amor
Olha o céu é nossa estrada
O meu amor
Vou seguir a passarada